ZOLA

Lançada em março de 2013, em menos de dois anos a ZOLA se estabeleceu como uma das principais produtoras do país.

Atuando em todas as frentes do audiovisual em um momento em que o setor vive uma explosão de demanda e uma revolução nas suas formas de consumo, a ZOLA traz a expertise necessária para enfrentar o desafio desses novos tempos.

O próprio processo de formação da ZOLA é revelador dessa capacidade. A fundação da empresa é resultado da união de quatro profissionais com sólidas bagagens em diferentes áreas, movidos por uma inquietação que os levou a procurar novos rumos. A eles se juntaram novos sócios e um time de profissionais de primeira linha, das mais diferentes áreas, que não se limitam a diretores e produtores.

José Henrique Fonseca é um dos sócios fundadores da ZOLA ao lado de Claudia Abreu, Eduardo Pop e Selmo Nissenbaum. A eles se juntaram ainda Adilson Xavier e Luiz Noronha.

Um dos criadores da Conspiração Filmes, José Henrique Fonseca deixou a produtora em 2009 e montou, com Eduardo Pop e a atriz Claudia Abreu, a Goritzia Filmes, onde realizou dois projetos bastante pessoais: o longa-metragem “Heleno”, com Rodrigo Santoro, e o telefilme “Mandrake”, derivado da série pioneira feita ainda nos tempos da Conspiração e exibida pelo canal HBO.

Com grande experiência no mercado financeiro, Selmo Nissenbaum abraçou com entusiasmo o convite de José Henrique Fonseca para participar do setor audiovisual. “Foi um segmento que sempre me encantou, e que hoje vive um momento de grande crescimento. Há um grande potencial, o que me anima a continuar, a seguir investindo”, afirma Selmo.

Eduardo Pop, que também começou a carreira no mercado financeiro, largou tudo e foi para os Estados Unidos, onde fez um curso de engenharia de som e sound design. “Voltei para o Brasil e comecei a trabalhar com a Conspiração, quando conheci o José Henrique. Nossas conversas foram sempre no sentido de transformar o cinema em um negócio, e ele enxergou em mim um perfil que poderia contribuir na Goritzia”, conta Pop.

Claudia Abreu, que é sócia do marido José Henrique desde os tempos da Goritzia, vê na Zola a oportunidade de desenvolver projetos pessoais e de atuar num ramo que considera altamente negligenciado no país: a produção audiovisual voltada para o público infantil. “Tenho quatro filhos e sei que falta opção para esse público”, diz. A experiência com as crianças, que adoram ouvir histórias de medo antes de dormir, a levou a desenvolver projetos como “Família em Perigo”, aprovado pelo canal Gloob, ou a série animada “Mico Maneco”, inspirada na obra de Ana Maria Machado. “Além disso, também quero desenvolver projetos pessoais. Eu me tornei atriz muito jovem e hoje sinto necessidade de ampliar minhas formas de expressão. Quero produzir, escrever, e eventualmente codirigir”.

Com a operação já em andamento, a ZOLA ganhou ainda novos reforços, com a entrada de Adilson Xavier e Luiz Noronha.

Escritor, criador publicitário e roteirista, Adilson foi membro do Board Mundial de agências do grupo FCB (Giovanni) por mais de dez anos, além de dirigir equipes internacionais de criação em Chicago, Londres e Madrid. “O que gosto de fazer é escrever. Mas estava tão difícil escrever algo que me interessasse dentro de uma agência que comecei a desenvolver atividades paralelas. Já estava percebendo que o storytelling vinha ganhando uma função cada vez maior na propaganda, então fui para Londres estudar roteiro. Acabei escrevendo um livro sobre o assunto. Certo dia, num seminário de Robert McKee, encontrei o José Henrique, com quem já tinha trabalhado e por quem tenho grande respeito, e começamos a conversar. Assim entrei para a equipe da ZOLA”, conta.

Luiz Noronha, por sua vez, trabalhou por longos anos com José Henrique Fonseca na Conspiração Filmes, onde foi um dos responsáveis pelo crescimento do departamento de TV. Na nova produtora, levou adiante essa missão, reforçando o núcleo de entretenimento da empresa. “A ZOLA tem dois diferenciais: um deles é a vontade de contar boas histórias. Tenho formação de jornalista, e quem escreve uma reportagem é um contador de histórias. A publicidade também é um jeito de contar histórias. É por aí que pensamos a empresa. O segundo diferencial é seu porte. A ZOLA encontrou um tamanho que garante estrutura, recursos e capacidade de investir, sem a ambição de se tornar uma gigante”.

José Henrique Fonseca também ressalta essa qualidade. “Era um desafio encontrar o porte ideal. Quando a empresa é muito grande, perde totalmente o contato com os clientes. Aqui, qualquer parceiro pode aparecer e conversar com a gente. Uma de nossas metas é combinar eficiência com qualidade de vida e prazer, para manter nossa paixão”, resume.

O entretenimento é o grande foco da ZOLA. Nos próximos dois anos, serão rodados pelo menos três longas-metragens: “Cheias de Charme”, inspirado na novela de imenso sucesso da TV Globo; “O Adorador”, com direção de Pedro Amorim (“Mato Sem Cachorro”, “O Super Pai”), e “Capitão Gay”, que retoma o personagem criado por Jô Soares, agora com Leandro Hassum. Na TV, uma das principais apostas é a série policial “Espinosa”, inspirada na obra de Luiz Alfredo Garcia-Roza, com oito episódios, para o canal GNT. Mas há muitos e diversos projetos em desenvolvimento. “Já estamos pensando em 2017, anotando ideias e procurando livros para adaptar”, conta José Henrique Fonseca.

“Reunimos talentos de origens diferentes num momento em que o negócio do audiovisual está em ebulição no Brasil. Há uma lei nova, de conteúdo nacional, e estamos com uma enorme demanda de bons produtos. E o Brasil tem muito o que aprender nesse campo. Todo mundo está tentando encontrar o fio da meada para fazer uma indústria de entretenimento de verdade no país. Na ZOLA, estamos nos juntando para fazer um trabalho bacana, do qual temos orgulho, e suprir as necessidades do mercado. Sempre contando boas histórias”, completa Adilson Xavier.