Com a estreia de ‘A Floresta que Anda’, Christiane Jatahy completou a bem-sucedida trilogia formada por ‘Julia’ (2011) e ‘E Se Elas Fossem Para Moscou?’ (2014). Após enveredar pela dramaturgia de Strindberg (‘Senhorita Julia’) e Tchekhov (‘As Três Irmãs’), a diretora escolheu o clássico ‘Macbeth’, de William Shakespeare, como ponto de partida para este novo projeto, que dá continuidade à pesquisa sobre as fronteiras entre teatro, artes visuais, performance e cinema. Desta vez, o espaço cênico funciona como uma galeria de arte, abrigando uma vídeo instalação composta por quatro telas que exibiram histórias de pessoas jovens que tiveram a sua vida atravessada pelo sistema político e econômico brasileiro e também mundial.